Este Blog fala de coisas aparentemente banais, mas que são tão importates que ninguém quer lhes dar a devida atenção porque seu ego pode se machucar feio em atitudes que condenam nos outros embora as pratiquem da mesma forma... Sei que alguns vão me odiar e outros vão me mandar procurar o que fazer... mas sei que pele menos uma pessoa estará me "ouvindo"! Seja Bem-Vindo!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Alô? Hã... onde é mesmo o botão que faz isso falar?


Ninguém questiona utilidade dos aparelhos de telefone celular e não serei eu a fazê-lo. É indiscutível o fato de que este genial e revolucionário instrumento da comunicação facilitou a vida de muita gente, inclusive a deste que vos fala, que trabalha como técnico em informática com atendimento a domicílio. Graças a esse genial aparelhinho pude ser contactado por clientes que solicitaram meus serviços e assim tiveram seus PC's resturados e eu tive uns trocados no bolso pro leite das minhas duas princesinhas.
Quem trabalha, principalmente os profissionais liberais e externos de empresas sabem o valor indiscutível do celular em suas vidas.
Contudo, as empresas fabricantes dos aparelhinhos mágicos souberam espertamente abrir um nicho de mercado engana trouxa da melhor espécie; Hoje em dia os aparelhos vem com Bluetooth, câmera de vídeo e fotografia, gravador de som, Infrared (alguns mais antigos), jogos, navegação de internet e uma série de parafernálias que gente realmente séria e ocupada não tem tempo de usar.
Mas as espresas fabricantes não estão nem um pouco preocupadas com profissionais sejam empregados ou autônomos! O alvo delas mesmo é aquele jovem cabeça oca que diz a célebre frase oriunda do mais profundo decreto de auto afirmação de um(a) sem-noção de carteirinha: "Não sei viver sem meu celular!"
Trocando em miúdos o celular foi promovido a feijão, soja, arroz, macarrao, água potável e nosso tão precioso oxigênio! Item de primeira necessidade! Algo tão fundamental quanto tomar dois litros de água por dia!
Dia desses estive na casa de uma pessoa amiga da família e encontrei uma dessas peças não tão raras do cotidiano popular. A criatura em questão tinha uma gaveta cheia de celulares que já havia possuído e confessou com um enorme orgulho (tirado não sei de onde) que trocava de celular a cada três meses porque precisava acompanhar os ultimos ditames da moda eletrônica. Tinha Nokia, Siemens, Samsung, LG... Meu Deus! E a criatura tinha apenas dezesseis anos e vivia pendurada nas sais da mãe, dependendo dela pra comer, dormir... nem ao menos sabia o que era trabalho.
É esse o público alvo dos fabricantes dessas maquininhas-maravilha, gente acerebrada que consome por consumir e pra mostrar aos amigos que "tá na moda". Infelizmente esse povo é a maioria dos jovens de hoje. Há uma minoria que sabe discernir as coisas, mas como eu disse, é minoria. É esse tipo de gente que fura fila, chuta lixeiro, transa sem camisinha, toma antidepressivos com uma facilidade deprimente e vive se alimentando de Mcburgers e fritas.
Essa é apenas uma das facetas da nossa geração-futilidade que infesta as escolas, praças, clubes, dancetereias, shoppings, lan houses e outros estabelecimentos semelhantes. A culpa não é dos celulares, longe disso.
A culpa é dessas pessoas que preenchem os vazios de suas existências com peças de doze centímetros (por favor, sem duplos sentidos, pesosal). Enquanto houver pessoas que acham que suas vidas dependem de celulares, laptops, video games ou outras futilidades similares, a humanidade vai de mal a pior.
E o mais engraçado é que boa parte dessas pessoas nem mesmo precisa de um celular... tirando claro, os criminosos que estão no presídio e adoram um celular! Primeira moda indispensável nas penitenciárias de segurança máxima!
Vida fútil, existência fútil que gera uma sociedade fútil com gente cada vez mais focada em si mesma e seus amores pelas coisas materiais.
Mais ou menos como aquela criatura que ama seu celular e xinga um morador de rua.

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